F1 no Rio

Domingo passado, o Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro, foi palco de uma exibição de carros de corrida, promovida pela Petroras. Entre eles, um carro da Williams (foto: Nico Rosberg acelera um dos carros de Frank Williams no Aterro). Foi o primeiro bólido de Fórmula 1 a acelerar no Rio de Janeiro depois de 17 anos de ausência.

Vamos lembrar: a última corrida de F1 no Rio foi o GP do Brasil de 1989. No ano seguinta a F1 voltou à Interlagos e de lá para cá o autódromo de Jacarepaguá caiu em um verdadeiro esquecimento.

Agora vamos pensar: quantos postos de trabalho são criados em São Paulo na época da realização do GP do Brasil? Centenas, com certeza. Além disso, a F1 traz não só pilotos. Traz público, imprensa de todo o mundo e mais turistas. E o Rio está perdendo tudo isso.

Certo, os Jogos Pan-Americanos foram importantes. Mas é bom lembrar que esporte não se resume somente a outros esportes. Além do futebol, o Pan nos mostrou que existe vida além das quatro linhas. E além das quadras, campos, estádios, também existe vida nas quatro rodas.

Que o Rio volte a ser palco de grandes corridas internacionais. Em novembro acontece a etapa carioca da Stock Car e também a etapa do Trofeo Maserati. Mas o Rio merece ainda mais, muito mais.