Eddie, o folclórico

O irlandês Eddie é uma figuraça. Sempre com sua indefectível peruca, o chefe-de-equipe incomum marcava a categoria com seus festas com direito à sua própria banda de rock enquanto os pilotos descansavam um pouco da pesada rotina d treinos e corridas. Outro destaque da presença de Eddie eram as maravilhosas modelos contratadas por ele que freqüentavam os pits com uniformes da equipe (digo uniformes porque é um nome mais comportado...).
Eddie teve seu grande dia no Grande Prêmio da Bélgica de 1998, quando seus pilotos, Damon Hill e Ralf Schumacher ficaram em 1º e 2º lugar. A primeira vitória da equipe veio logo com dobradinha. Mas o melhor estava por vir. No ano seguinte, o alemão Heinz-Harald Frentzen venceu três provas e colocou a Jordan em 3º lugar no Mundial de construtores.
A alegria durou pouco, contudo. A partir de 2000 começou o calvário do time. Uma participação muito ruim naquele ano, assim como nos três anos que viriam a seguir. A última vitória conquistada pela Jordan foi no GP do Brasil de 2003, quando Giancarlo Fisichella acabou sendo declarado vencedor em uma prova totalmente complicada, com vários acidentes e abandonos.
No fim de 2004, com dinheiro faltando, Eddie anunciou a venda da equipe para o grupo russo Midland. O nome Jordan se manteve para o ano seguinte, mas em 2006, passou a se chamar Midland. Era previsível, pois a presnça de Eddie era o que mantinha a equipe como legítima Jordan.

Comentários