A 500ª da Williams



No Grande Prêmio da Itália, no domingo, a Williams tem algo para comemorar, apesar da má fase: o aniversário do GP de número 500 do time liderado por Frank Williams e Patrick Head. Uma data marcante, sem dúvida alguma, pois em uma categoria cada vez mais cara e dispendiosa, se torna algo cada vez mais raro.

Com exceção da Williams, apenas duas equipes disputam a Fórmula 1 há tanto tempo: McLaren e Ferrari, justamente os dois times que lutam pelo título deste ano. O time de Frank vem de uma época em que era infinitamente mais barato montar uma equipe de F1: os anos 70. Naquela ocasião, apareceram times como Tyrrell, Hesketh, Shadow, entre outros.

Em 1980, a Williams conquistou seu primeiro título de pilotos, com o australiano Alan Jones. Foi nesta década que a equipe defintivamente despontou. Conquistou ainda os títulos de 82, com Keke Rosberg e de 1987, com Nelson Piquet.

Mas o auge veio na década seguinte. Em 91, o time voltou a fazer um carro em condições de conquistar um título. Não veio naquele ano, mas em 92 e 93, a Williams, com a inesquecível parceria com os motores franceses da Renault, destruiu e conquistou os títulos com Nigel Mansell e Alain Prost, respectivamente. Nestes dois anos, o time construiu o chamado "Williams do outro planeta", que conquistou dois campeonatos de pilotos e construtores sem dar chance alguma a qualquer outra equipe.

A conqusita do último título veio em 1997, com Jacquer Villeneuve. Desde então, a equipe vem enfrentando o mais longo jejum de títulos de sua história e um complicado período de decadência, fruto dos custos cada vez mais alto da Fórmula 1.

A Williams merece melhor sorte no futuro. Mas com certeza, do alto de sua experiência de 500 GPs, Frank Williams deve se lembrar de tudo e certamente deve se considerar hoje um cara realizado.

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