Volto né... fazer o que?



O retorno de Michael Schumacher à Fórmula 1, mesmo que por um curto período é uma boa notícia. Afinal, trata-se do maior campeão de todos os tempos, recordista de vitórias, de pole-positions, entre outras proezas que serão muito difíceis de serem superadas a curto prazo. Mas já havia um tempo que a Ferrari ensaiava um retorno do alemão às pistas.

No fim de 2006, pouco antes de Schumacher anunciar a aposentadoria, o presidente da fábrica, Luca di Montezemolo ofereceu um contrato perpétuo para que Schumi corresse pela Ferrari e chegou a dizer que poderia ficar até quando bem entendesse na escuderia.

A conquista do título mundial de 2007 por Kimi Raikkonen esfriou o retorno de Schumacher e parecia que a saída do heptacampeão do mundo realmente estava bem consolidada e que a Ferrari parecia ter se encontrado sem ele.

A perda do título mundial por Felipe Massa no ano passado e a péssima campanha deste ano ligaram a luz de alerta no time de Maranello. E com o acidente inesperado de Massa, o que fazer? Chama o alemão. E foi o que a Ferrari fez.

E fez muito bem, pois se o time do cavalinho quiser mesmo superar a má fase e ganhar um pouco mais de visibilidade, nada mais natural e acertado do que pôr Michael Schumacher para liderar a volta por cima da Ferrari. Só não pode chamar Ross Brawn de volta porque agora ele tem equipe própria.

A questão é: se Schumacher fizer pole-positons? Ou pior ainda: se vencer alguma (ou algumas) provas? Impossível prever o que vai acontecer. Mas uma coisa é certa: que vai pôr muita lenha na fogueira, vai.

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