Uma justa homenagem à Clark



Nos dias 23 e 24 deste mês serão exibidos diversos filmes na Inglaterra para lembrar os 40 anos da morte de um dos maiores pilotos de todos os tempos: Jim Clark, que faleceu em um acidente de Fórmula 2, em 1968. Uma justa homenagem para aquele que é um dos mais talentosos pilotos. O "Jim Clark Festival" lembrará momentos grandiosos da carreira do britânico, como a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis e os dois títulos na F1, em 1963 e 65. Antes de Ayrton Senna e Michael Schumacher, era Clark o dono dos recordes de pole-positions. As suas 33 poles permanceram anos intocadas até que Ayrton pudesse superá-las.

Já que estamos falando de Clark, por que não lembrar um pouco? Jim nasceu na Escócia, em 4 de março de 1936. Desde os 15 anos mostrou um interesse ímpar pelo automobilismo. Aos 20, começa a competir profissionalmente mas foi a partir de 1958 que a carreira de Clark ganhou impulso, já que é neste ano que ele conhece o chefão da Lotus, Colin Chapman, que ainda está formando as bases de sua equipe na F1.

Clark entrou na F1 junto com a Lotus. Os primeiros anos foram de muita dificuldade. Mas o trabalho compensou e, em 1963, veio o primeiro título mundial. Aos 27 anos, Clark se tornara o piloto mais jovem a levar um campeonato. Dois anos depois, o escocês sagrara-se bicampeão do mundo. Também em 65, Clark vence as 500 Milhas de Indianápolis, o que consolida sua fama de ser um dos pilotos mais versáteis do mundo.

Em 1968, tudo ia bem na carreira de Jim Clark. Até o dia 7 de abril, quando disputava uma corrida de Fórmula 2, pela Lotus. Em Hockenhein, na Alemanha, o carro de Jim sai de seu controle, após um suposto problema no pneu (até hoje não totalmente esclarecido). O carro bate nas árvoes que circundam a pista e Clark não resiste aos ferimentos. Sua morte consternou toda a F1 e ainda mais a Lotus, sua casa durante tantos anos. Mas o legado permanece e a memória de Clark continua viva, 40 anos depois.

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