O recorde de Rubinho



Não consigo entender porque Rubens Barrichello foi, durante tanto tempo, um piloto subestimado aqui no Brasil e até mesmo ridicularizado por algumas vezes. No último fim de semana bateu o recorde do italiano Riccardo Patrese e se tornou o corredor com o maior número de GPs disputados na história da Fórmula 1: 257.

Outro mérito alcançado por Barrichello foi encerrar o jejum de vitórias de um piloto brasileiro na F1, quando venceu o GP da Alemanha de 2000, sua primeira vitória. Até aquele ano, a última vitória tinha sido com Ayrton Senna, em 1993.

Nesta década, já de Ferrari, Rubinho foi vice-campeão do mundo duas vezes. Só estes números já seriam suficientes para Barrichello ser um piloto respeitado. Mas história não é bem assim. Tudo bem, não é espetacular quanto os campões da F1 brasileiros (Emerson Fittipaldi, Senna e Nelson Piquet), mas é um piloto importante.

Rubinho quer mais: quer atingir o GP 300 em sua carreira, algo impensável antigamente. Barrichello fará 36 anos e, em tese, poderá ter mais dois anos de carreira, no mínimo. Com isso, poderá aumentar a distância para Patrese, que esteve na F1 entre 1977 e 1993.

Digo que Barrichello conseguirá. Se conseguiu chegar aos 257 - que não é uma coisa à toa - chegará aos 300.

Comentários

Anônimo disse…
Rubinho foi vice-campeão do mundo duas vezes. Só estes números não bastam para Barrichello ser um piloto respeitado. Em nenhuma das 2vezes ele chegou perto de ser lider do mundial, ficando sempre a sombra do Shummacher, os 2 vice campeonatos, aconteceram mais pela superioridade da Ferrari do que na pista por Rubinho. Tanto que vc o chama de vice-campeão vice do schummacher deve ser, pq o correto seria segundo lugar.

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