O que são cem pontos?


Cem pontos. O que são cem pontos na diferença entre o líder do campeonato e o segundo colocado no Mundial de Pilotos, na Fórmula 1? Pode representar qualquer coisa, até meio passo dado para a conquista do segundo mundial. Pois é isso que Sebastian Vettel está prestes a conseguir: o bicampeonato mundial da F1, algo que o coloca na lista daqueles campeões “top”, como é o caso de Fernando Alonso e Michael Schumacher, pilotos que já conseguiram romper a barreira do título único, que acomete grande parte dos detentores de títulos da categoria.
É certo que Vettel ficou um tempo meio afastado das vitórias. Mas ele volta a elas no momento certo. Vencer o GP da Bélgica, como fez hoje, foi não só importante, como fundamental para as suas pretensões na disputa do segundo troféu de campeão do mundo. Daqui para a frente, agora, todas as corridas serão importantes para Vettel consolidar cada vez mais sua vantagem com relação ao vice-líder, o seu próprio companheiro na Red Bull, Mark Webber.

E vejam só a diferença: Vettel tem 267 pontos no campeonato contra 159 ao australiano da RB. Antigamente, pensar em 50 pontos de diferença de um piloto para o outro era algo absurdo. E agora, com quase 100 pontos de diferença, o que pensar? Não é qualquer um que consegue algo desse jeito.

É certo também que o atual regulamento, que dá mais de 20 pontos para o vitorioso e distribui pontinhos até o oitavo colocado ajuda bastante. Mas mesmo assim, colocar uma diferença de 100 pontos é algo relevante. Desde que conquistou o título de 2010, Vettel viu sua autoconfiança crescer exponencialmente. E é isso que continuará a acontecer pelo resto do ano e pelos outros anos futuros se confirmar a conquista do segundo título mundial de pilotos.

É o que eu sempre digo: Vettel será um novo Schumacher. Guardadas as devidas proporções, óbvio. Mas que ele lembra Schumacher, isso lembra.

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