O adeus da Honda. E das montadoras também?



A crise financeira pode acabar forçando a saída das montadoras da Fórmula 1, que até este ano, era uma tendência para o futuro. As equipes de "garagem", que eram coisa do passado, podem acabar voltando. Como é engraçado este mundo.


Tudo começou com a saída abrupta da Honda (foto acima, com Rubens Barrichello, no GP do Brasil), que anunciou nesta semana que colocou sua equipe à venda. Se não houver interessados até o fim do mês, o time será extinto. O mesmo pode acontecer com a Toyota, outra montadora que está sendo frontalmente atingida pela crise. No caso da Honda, pesou também o fato de ter construído carros sofríveis nestas duas últimas temporadas. Os bólidos de 2007 e deste ano foram verdadeiras cadeiras elétricas.


Afinal, a Fórmula 1 é um esporte que precisa - e de muito - dinheiro. Não é barato construir um carro e colocá-lo para correr. Com menos de US$ 1 milhão é impossível construir um bólido. Este valor não inclui valor de outros componentes, o motor e os pneus, que são à parte. Soma-se tudo e um carro de F1 não sai por menos de US$ 3 milhões.


Em uma época em que as grandes fabricantes precisam cortar custos, elas terão de parar um pouco com a "brincadeira" da F1. Com isso, a F1 corre o sério risco de ter 18 ou 16 carros no grid do ano que vem. Defnitivamente, a crise chegou ao esporte.

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