Ferrari: um mar de problemas

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Problemas e mais problemas. Os pilotos da Ferrari devem estar pedindo aos Céus que mandem um bom pacote aerodinâmico na próxima corrida da Fórmula 1, o GP da Espanha, que abre a chamada temporada européia. Serão disputadas nove corridas em sequência na Europa e elas podem selar o destino da Ferrari em 2009. O tempo está ficando curto e o aperto vai piorando para a equipe.

Mas afinal, o que está acontecendo com a Ferrari? Não dá para entender uma equipe que, em um ano disputa o título até a última corrida, e no ano seguinte, só consegue andar atrás da concorrência, pagando um mico atrás do outro e dando frios na espinha de Felipe Massa e Kimi Raikkonen. Disso tudo, uma coisa é certa: a Ferrari se ressente e muito de um trio que fez a diferença durante anos. Não é difícil de adivinhar. Trata-se Michael Schumacher-Jean Todt-Ross Brawn. Agora, andar ao lado de equipes – com todo o respeito – como a Force India, não dá.

O primeiro, já não corre mais. Virou apenas consultor, mas seria mais interessante para o time italiano se estivesse em um dos carros. O segundo deixou o time de pista e passou a exercer uma atividade mais interna, enquanto que o terceiro dirige uma equipe que é a sensação do campeonato e vem liderando com bastante folga o Mundial de Construtores.

Para quem é fã do automobilismo, é triste ver a Ferrari ser tão mal tratada como vem sendo nos últimos tempos. Não pela parte dos pilotos, que fazem muito bem o seu papel. Mas por parte daqueles que deveriam cuidar melhor da equipe.

A próxima corrida é a etapa chave. Se não der nada certo, nada mais dará e aos ferraristas, bastará esperar 2010 e o retono das vitórias e das bonanças. Neste exato momento, os italianos devem estar pensando: “Que saudades do Schumacher, do Todt e do Brawn…”

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