GT Brasil desembarca no Rio

Após a Stock Car, outra categoria do automobilismo nacional se prepara para se despedir do Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Trata-se do Campeonato Brasileiro de GT, que fará mais uma etapa de sua tabela no circuito carioca neste fim de semana. Uma das duplas de melhor aproveitamento é a formada por Sérgio Jimenez (GFS Software/URacer/MercadoRace/Bell) e Paulo Bonifácio. Eles somam um aproveitamento de 67,5% da pontuação nas quatro provas disputadas.

A dupla foi a que galgou mais posições na tabela de classificação da disputa e já se encontra em quinto lugar mesmo não tendo participado da etapa de abertura em Santa Cruz do Sul (RS) e mesmo tendo tirados os pontos da primeira vitória em Curitiba por conta de um problema com o peso do carro.

Mesmo assim, os pilotos do Mercedes SLS AMG GT3 ‘Gaivota’, como chamam carinhosamente o bólido alemão, somam 54 pontos na disputa e estão a 41 dos líderes da temporada, Cacá Bueno e Cláudio Dahruj (BMW Z4). "O principal objetivo é tirar o máximo de pontos possível do pessoal que está à frente no campeonato, e isso quer dizer que temos que chegar na frente deles nas corridas. Em uma disputa tão equilibrada como a deste ano, é uma missão e tanto", destaca Jimenez, que conquistou, no Rio de Janeiro em 2009, sua primeira vitória com um carro de Turismo, quando estreou na Stock Car Light com pole, vitória e volta mais rápida.

A principal dificuldade apontada pelos pilotos para a corrida carioca será a abrasividade do asfalto, que reflete em altíssimo desgaste de pneus. Tanto que a Pirelli, fornecedora de pneus da categoria, trabalhou junto da organização para estabelecer no regulamento particular a obrigatoriedade de uma troca de pneus no meio da corrida, no mesmo momento da troca de pilotos.

"Isso vai dar uma nivelada, porque o Mercedes é muito bom com pneus velhos", destacou Sérgio. "O que temos de fazer é tirar o máximo do carro quando os outros começarem a sentir o desgaste, porque nosso desempenho é bem linear com o desgaste. Na teoria, o ritmo é parecido tanto com pneu novo como usado, então é trabalhar para tirar o melhor proveito disso", disse.