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No já longínquo ano de 2007, tive a ideia de criar o Super Grand Prix, ainda sob o nome de Alta Velocidade. A minha ideia veio de paixão que me levou a cursar jornalismo: a Fórmula 1 e o automobilismo. Como eu não tinha dinheiro e nem condições para me tornar piloto, decidi virar jornalista para fala deste assunto que mais amo.

O mercado de trabalho é um tanto cruel. Durante o período de estágio e depois de formado, não consegui um outro posto de trabalho que me aproximasse do meu sonho. Daí eu lembrei da música do Geraldo Vandré: "Quem sabe, faz a hora, não espera acontecer". Foi essa frase que me moveu. Pensei: "já que não consegui um trabalho que pudesse falar de F1 e automobilismo, vou criar meu próprio espaço". Daí surgiu este site.

Foram oito anos ininterruptos. Cobri a ascensão de um gênio chamado Lewis Hamilton, o surgimento e auge de outro, chamado Sebastian Vettel. Vi ainda a última vitória brasileira na F1, na Itália, em 2009, com Rubens Barrichello.

Eram outros tempos. No nosso mundo de hoje, dez anos é uma distância imensa. Em 2015, quando o site parou, por falta de tempo e de recursos, a Mercedes estava em seu segundo ano de domínio na F1 e Hamilton conquistaria naquele ano, o tetracampeonato.

Nestes últimos seis anos, o domínio das flechas prateadas se aprofundou. Hamilton virou heptacampeão, minha vida profissional deu voltas (nem sempre boas) e minha antiga paixão virou só paixão mesmo. 

Mas cheguei a um ponto que me dei conta: por que abandonei o meu sonho? A vida é um oceano imenso e por vezes nos engole. Bem que o saudoso Chorão avisou: "Não deixa o mar te engolir." 

Pior que o mar me engoliu. 

Porém, também tento ser um guerreiro. 

É hora de colocar o barco de pé novamente e voltar a remar. Vamos acertar a bússola, apontar o norte e retomar o controle. O sonho não pode acabar. Jamais. 

O Super Grand Prix está de volta. 

Bem vindo a bordo!

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