A mística do "Cavallino Rampante"

Não é de hoje que a Ferrari e seu "cavallino rampante" provoca a paixão em muitos dos que acompanham automobilismo ou simplesmente gostam de carros. Afinal, quem não gostaria de ter em sua garagem um daqueles carros vermelhos com o símbolo do cavalinho? O jogador Ronaldo, da seleção brasileira, tem um. Mas afinal, de onde surgiu a mística da Ferrari?

Em 17 de junho de 1923, o então piloto italiano, Enzo Ferrari, após vencer uma corrida em Ravenna (Itália), conheceu a Condessa Paolina, mãe do piloto da aviões Francesco Baracca, considerado herói da aviação italiana na Primeira Guerra Mundial. Em seu aviões, Baracca usava um desenho de um cavalo empinado. Paolina pediu à Enzo que utilizasse o cavalo em seus carros e disse que ele lhe daria sorte.

E como deu: na primeira vez em que utilizou o "cavallino rampante", Enzo venceu logo de cara as 24 horas de Le Mans. A partir daí, o cavalo virou marca registrada dos carros de Enzo Ferrari, principalmente depois que começou a fabricação de carros próprios da Ferrari em sua sede, em Maranello, a partir de 1946.

Na época dos Grand Prix (a Fórmula 1 pré-campeonato mundial, instituído em 1950), as Ferrari fabricadas por Enzo eram considerados automóveis meramente esportivos. Hoje, porém, são sinônimo de status e alto luxo. A aquisição de uma Ferrari não é fácil: além de ter uma gorda conta bancária, o comprador precisa apresentar o seu currículo (isso mesmo, currículo!) para a fábrica para ver se ele se encaixa no perfil de um proprietário Ferrari.

Grana à parte, na Fórmula 1, a Ferrari é a equipe mais popular. Os "tifosi", como são chamados os fanáticos torcedores, estão espalhados por todo o mundo. Mas é no GP da Itália que eles aparecem com força, como não poderia deixar de ser.

Enzo Ferrari morreu em 1988, após uma vida inteira dedicada ao automobilismo. Mas a mística de seus carros permanecem vivos como nunca. Atualmente, a marca é de propriedade da Fiat e dos herdeiros de Enzo

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