Os demitidos da F1
O caso recente da demissão de Christijan Albers, da Spyker, lembra-nos de outros casos de demissões ocorridas de pilotos da Fórmula 1. De todos, o de Albers talvez é um dos mais inexpressivos. Entre os que saíram estão nomes como o de Alain Prost e do brasileiro Roberto Pupo Moreno.
O mais emblemático episódio é, sem dúvida nenhuma, o do "professor" Alain Prost. Contratado a peso de ouro pela Ferrari no fim de 1989, o piloto francês quase encerrou na temporada de 1990 o jejum de títulos da equipe de Maranello, que só tinha sido campeã em 1979, com Jody Scheckter (Michael Schumacher acabou com o jejum da equipe italiana somente em 2000). Prost perdeu o título daquele ano para Ayrton Senna, então na McLaren. No ano seguinte, Prost permaneceu na equipe, mas foi fabricado um carro sofrível. Antes do fim da temporada, Prost detonou publicamente o carro e foi dispensado do time.
Ainda em 1991, o brasileiro Roberto Pupo Moreno começou com boas expectativas na Benetton, ao lado do tricampeão Nelson Piquet. Mas Moreno só não contava que naquele ano um certo Michael Schumacher faria sua estréia na F1, no GP da Bélgica, pela Jordan. Na corrida seguinte, Flávio Briatore, então o chefe da Benetton, dispensou Moreno e contratou o alemão para seu lugar, onde ficou até 1995.
Mais recentemente, o colombiano Juan-Pablo Montoya, conhecido por seu difícil temperamento, anunciou em 2004 que iria para a McLaren a partir de 2005. Deixou a Williams e foi para o time de Ron Dennis. O problema é que Montoya não conseguiu repetir na equipe das flechas prateadas o desempenho da Williams. Na metade do ano passado, deixou o time para correr na milionária Nascar, dos Estados Unidos.
Agora, vem o caso de Albers. A Spyker diz que a saída foi motivada por problemas com patrocinadores, o que não é difícil de acreditar. Mas no GP da França o piloto saiu de um de seus pit-stops carregando junto a mangueira de reabastecimento. Resta saber quem está com a razão...
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